Adenor Leonardo Bachi, prazer, Tite. O apelido pelo qual
é conhecido surgiu graças a uma confusão feita por Luiz Felipe Scolari – o
Felipão – no final da década de 70. O técnico mais “badalado” no momento do
futebol brasileiro ganhou sua primeira biografia: “Tite” (Panda Books). Campeão
mundial pelo Corinthians, cotado para ser o substituto do atual técnico da
seleção brasileira, Tite é considerado pela grande maioria (especialistas ou
não) um dos melhores técnicos do Brasil.
Camila Mattoso, jornalista autora da biografia, ouviu
quase uma centena de fontes para traçar este perfil onde são revelados, além da
trajetória profissional do técnico, episódios inéditos dos bastidores do
futebol e de sua vida pessoal.
Literatura na Arquibancada destaca abaixo, sinopse e um
trecho da obra, gentilmente cedido pela editora.
Sinopse: (da editora)
Gaúcho de Caxias do Sul, Adenor Leonardo Bachi é, hoje, considerado um dos
melhores técnicos de futebol do Brasil. Responsável pela guinada do Corinthians
na década de 2010, Tite já conquistou no comando do timão nada menos do que
seis títulos, entre eles a tão sonhada Libertadores e o Mundial de Clubes.
Dividido em 13 capítulos – número da sorte de Tite –, o livro traça um
perfil do treinador. A linguagem leve e descontraída que domina o texto da
autora é escancarada logo no sumário: os capítulos são nomeados por palavras
inventadas, todas terminadas com o sufixo “dade”. Os mais ligados à história de
Tite entenderão: trata-se de uma piada com o termo “treinabilidade”, usado por
ele numa entrevista coletiva em 2010, e que acabou se tornando motivo de
gozações.
De atacante da Portuguesa à glória no comando do Corinthians, o caminho do
gaúcho Tite não foi curto. Desde criança, Ade – apelido que ganhou da família –
gostava de futebol e passava horas jogando com o irmão Miro. Quem descobriu seu
talento com a bola foi Luiz Felipe Scolari, no final da década de 1970. Ade era
o camisa 10 de sua equipe na escola quando Scolari, que na época já se
aventurava como treinador, vidrou os olhos no garoto. Alguns anos mais tarde,
os dois se trombaram e o encontro resultou num teste para jogar no Caxias, do
Rio Grande do Sul. O apelido Tite veio daí: Felipão lembrou da fisionomia do
camisa 10, mas confundiu seu nome com um meio-campista da mesma equipe, o Tite.
Chamou Ade de Tite e, com a confusão, surgiu o apelido que marcaria toda sua
trajetória no futebol.
O livro traz ainda um caderno de fotos com registros dos tempos da
Portuguesa (1984), da conquista da Copa do Brasil no comando do Grêmio (2001),
do trabalho com o Internacional (2008-2009) e da bem-sucedida atuação no
Corinthians (2010-).
Trecho de capítulo
referente
aos bastidores do “caso Adriano (Imperador)”.
Adriano, quando descoberto, era mais franco.
– Ele era muito franco. Acho que só tive tanta
paciência com ele porque era autêntico. Falava tudo na frente. Chegava e dizia:
“Não tenho condição hoje, não vai dar”. O extracampo dele era realmente muito
complicado – lembra Tite.
(...)
Tentava falar mais alto para fazer Tite recuar.
– Ele queria me convencer de que eu estava errado.
Dizia que tava se dedicando, que tava na luta. Que não foi no treino porque não
deu, que não sei lá o quê... Que era humano. Mas ele não tava tentando –
termina Tite.
O Corinthians rescindiu o contrato em março de
2012, depois de 67 atrasos, contando treinos e sessões de fisioterapia. (...)”
Sobre a autora:
Camila Mattoso é jornalista e começou sua
carreira na Rádio Bandeirantes. Morou em Londres por um ano, onde trabalhou com
Andrew Jennings, o repórter da BBC que ajudou o FBI a desvendar o escândalo da
Fifa. Ganhou projeção fazendo matérias e entrevistas sobre os bastidores dos
clubes, das federações e da CBF. Cobriu a Olimpíada de Londres pela ESPN,
a Copa das Confederações 2013 pelo Lance!
e a Copa do Mundo 2014 pela ESPN. Atualmente é repórter do caderno de esportes
da Folha de S.Paulo.
ok
ResponderExcluirO livro traz ainda um caderno de fotos com registros dos tempos da Portuguesa (1984), da conquista da Copa do Brasil no comando do Grêmio (2001), do trabalho com o Internacional (2008-2009) e da bem-sucedida atuação no Corinthians (2010-).
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