Um olhar sobre o futebol de quem não é “especialista”. O
livro do psicólogo e professor Franklin Goldgrub, “Futebol, Arte ou Guerra
(elogio ao drible e crítica à retranca pura)” (Samizdat, 2008) é leitura
obrigatória para os amantes da boa literatura esportiva. Editado pela primeira
vez em 1990 (Editora Imago), o livro é atualíssimo, pelo futebol praticado
desde lá. A preocupação de Goldgrub com o “futebol bem jogado” tem mais do que
explicação, mas tristes realidades apontadas pelo autor.
Literatura na Arquibancada recomenda a visita ao site do
autor www.franklingoldgrub.com.
Além de boa leitura, o caminho para quem quiser adquirir o livro.
PREÂMBULO
Por Franklin Goldgrub
"Ou o Brasil acaba com a saúva ou a saúva acaba com o Brasil."
Há quarenta anos o nosso
país, então "essencialmente agrícola", travava uma batalha de vida ou
morte contra as pragas que ameaçavam destruir suas colheitas. Hoje, é de se
temer o contrário, ou seja, que os defensivos químicos - excessivamente
eficazes - exterminem não só as saúvas como os insetos em geral, inclusive
animais que não prejudicam a produção e têm importante função ecológica - sem
falar da contaminação dos próprios alimentos.
Em outro aspecto da
realidade brasileira, muito diferente do da agricultura, ocorre atualmente algo
semelhante, a ponto de justificar uma paródia do famoso slogan dos anos 40.
"Ou o futebol acaba com as faltas ou as faltas acabam com o futebol."
Parece que os gols foram
tratados como as saúvas e as táticas defensivas procuram erradicá-los,
juntamente com aquilo que faz do futebol um espetáculo: dribles e tabelas,
lançamentos e
piques, ou seja, lances
de habilidade, rapidez, magia e, às vezes, acrobacia (como as famosas
bicicletas ou chilenas).
Este não é um livro de
história do futebol e não se preocupa em louvar equipes ou exaltar jogadores
que marcaram época, embora não deixe de citá-los. O seu objetivo fundamental
consiste em repensar as regras do jogo e entender porque, sem que elas fossem
modificadas, ocorreram mudanças tão drásticas nesse esporte, a maioria de
natureza negativa, como a queda da média de gols e a notória diminuição dos
grandes jogadores.
Procurando entender esse
quase-enigma é que seu autor se viu compelido a examinar certos aspectos em
geral negligenciados, como as alterações na disputa da bola, o aumento
exponencial do índice de faltas, a utilização deliberada da regra do
impedimento e a concentração da quase totalidade dos jogadores em uma das
metades do campo durante a maior parte do jogo.
O resultado dessa
análise talvez escandalize aos interessados e principalmente aos
tradicionalistas, já que a conclusão aponta para a necessidade de alterar a
linha demarcatória do impedimento bem como regulamentar estritamente o que é e
o que não é lícito na disputa da bola, de maneira a incentivar a criatividade e
desincentivar a destruição.
Quando as infrações superam a marca de 20 por partida e mais de 15 jogadores ocupam permanentemente uma das metades do campo, não se pode falar propriamente em jogo de futebol. Anteriormente à utilização da falta e do "superpovoamento" como táticas, tanto a média de gols era bem superior à atual como as jogadas de habilidade muito mais freqüentes.
Hoje, o gol, tão comum em
outros tempos, é comemorado com explosões de alegria, desabafo e deboche. Os
dribles são considerados uma humilhação em relação ao marcador, capazes de
justificar verdadeiras agressões.
O futebol parece ter-se transformado em outro
esporte, ainda não batizado, composto por fragmentos de rúgbi, basquete,
atletismo, catch-as-catch-can e,
eventualmente, vale-tudo.
É o que vem acontecendo
em ritmo lento mas constante, a partir da década de 60. Portanto, é mais do que
hora de refletir.
Apresentação
Por Franklin Goldgrub
I
Há 64 anos foi
promulgada a lei do off-side, ou impedimento, a última das regras responsáveis
pela cristalização do futebol em sua forma atual - e a que gera as maiores
polêmicas, juntamente com o critério de sancionamento dos pênaltis. A imensa
popularidade do futebol talvez tenha contribuído para afastar de vez qualquer
transformação ulterior de seu código. Um ditado, criado aliás com matéria prima
futebolística, pretende colocar uma lápide sobre a questão: em time que ganha
não se mexe. Analogamente, as regras do esporte das multidões deveriam manter-se
inalteradas.
As pequenas modificações
ocorridas ao longo dos últimos anos sempre foram mínimas e periféricas. Na
década de 60, o crescente número de contusões, sobretudo musculares, motivou a
instauração da chamada regra três, pela qual cada equipe adquire o direito a
duas substituições além do goleiro. (Exigia-se de início que os substituídos
estivessem machucados, graças ao que os espectadores puderam divertir-se com um
verdadeiro festival de simulações, até que esse incentivo ao histrionismo foi
abandonado).
Alguns anos mais tarde,
a escassez de gols e a correspondente monotonia foram combatidos através de uma
mudança da contagem de pontos, premiando a vitória e inibindo o empate.
Visava-se através dessa medida encorajar o jogo ofensivo. Em 1988, no Brasil e
na Argentina foi adotada a norma de decidir partidas empatadas através de
pênaltis, dando assim aos torneios locais o mesmo caráter das competições
curtas e caras, como as Copas do Mundo, onde a exigüidade do tempo consagrado
aos torneios têm constituído o pretexto alegado para justificar decisões
artificiais. (Já foi pior: no mundial de 1958, um célebre e agônico gol sofrido
pelos galeses talvez tenha impedido que os futuros campeões - Pelé e Garrincha
incluídos - deixassem o torneio eliminados por uma moeda.)
Em geral (a exceção da
regra três bem como do sancionamento do uso das mãos pelos goleiros para
receber bolas atrasadas) essas medidas não vingaram; foram revogadas após um
curto período experimental. A sua estipulação teve o mérito de demonstrar a
insatisfação geral, inibida por uma timidez que ainda não se atreve a
questionar a inadequação de certas regras.
O maior sintoma de que há algo de ultrapassado no reino do futebol continua sendo a ininterrupta queda na média de gols – documentada no final deste livro através das estatísticas referentes aos campeonatos paulista e argentino. Mas o problema não se restringe a isso. As redes balançam cada vez mais esporadicamente ao mesmo tempo que o som do apito se torna incessante para marcar as sessenta ou setenta interrupções prováveis que já vêm embutidas no preço do ingresso. (Número que seria ainda maior sem a lei da vantagem, muitas vezes aplicada indevidamente).
Infelizmente, não existem dados sobre o número de
infrações em décadas passadas, mas uma pequena pesquisa entre espectadores de
boa memória autoriza supor que na década de 50 e até aproximadamente meados de
60 as infrações não ultrapassavam a marca de vinte por jogo.
Com uma agravante:
atualmente, a própria disputa de bola parece incorporar a atitude ilícita - os
jogadores já se enfrentam decididos a recorrer a choques de ombros (chamado
indevidamente de "jogo de corpo"), obstruções, alavancas, empurrões e
puxões (de camiseta, calções, braços). Correspondentemente, a finta, o breque,
o drible e o toque sutil tornam-se desaconselháveis e os treinadores passam a
escalar suas equipes de acordo com critérios próximos ao rúgbi - os mais
corpulentos e violentos têm preferência.
Quando se passa da
análise quantitativa à qualitativa, a diminuição de gols passa a ser apenas um
indício - o principal - do que já pode ser chamado de crise das regras, cujas
dimensões são bem mais amplas e se manifestam sobretudo na queda de qualidade
do jogo. Ao contrário do que se diz freqüentemente, o problema não reside na superioridade
técnica dos jogadores da velha guarda sobre os atuais - ou, se for o caso,
trata-se antes do efeito do que da causa. A razão tampouco diz respeito ao
contraste entre o alardeado amor à camisa dos antigos jogadores e o chamado
mercenarismo dos atuais. Afinal o profissionalismo data da década de 30, e
embora a influência da lógica financeira sobre o futebol prossiga em rumo
ascendente, o empenho dos jogadores - nem que seja pelos prêmios oferecidos -
nunca foi tão grande. As exceções são raras e inespecíficas quanto à época.
Qual é o problema então?
À primeira vista, trata-se de um verdadeiro
mistério. As regras não se alteraram, o palco continua o mesmo - esse retângulo
verde magnetizado pelo espaço vazio entre três vigas de madeira com sua rede
expectante - e, no entanto, os novos atores exibem um repertório inusitado.
Correm como velocistas, têm um fôlego digno de maratonistas etíopes, são treinados
por especialistas munidos de aparelhos sofisticadíssimos, seu físico lembra
cada vez mais o dos jogadores de rúgby, percorrem o campo com uma ubiqüidade
digna de uma equipe de bola ao cesto mas...
o resultado habitual do aparente aprimoramento se traduz em choques, fricções,
marcação cerrada, retranca, linha forçada de impedimento, tudo isso associado a um ritmo
truncado, ditado pelo árbitro, que não pode tirar o apito da boca.
Dentro desse quadro, o
próprio conceito do que seja um bom jogador tem mudado. Nada mais elucidativo a
esse respeito do que uma comparação entre Maradona e Gullit, que aliás se
encontravam freqüentemente no campeonato italiano - tão pouco lírico como
qualquer outro, apesar da denominação da antiga moeda local. Do ponto de vista técnico,
não há muito o que discutir: a superioridade de Maradona é evidente.
Entretanto, as armas do
jogador argentino foram obsoletizadas graças ao simples recurso da infração
sistemática. De tempos em tempos lia-se que o notável meia revelado pelo
Argentinos Jrs. seria punido por ter-se queixado mais uma vez à imprensa das 10
faltas que recebia em média por partida (sem contar, naturalmente, agarrões,
empurrões e obstruções fora do lance).
Inversamente, Gullit
pesava no jogo não tanto pela habilidade - pouco acima da média - como pela
capacidade de deslocar-se ininterruptamente, do começo ao fim do jogo. Quando a
grande maioria dos jogadores diminui consideravelmente o ritmo - metade do 2º
tempo - é que sobressaía claramente sua notável condição física,
aliada, sem dúvida, à inteligência com que usava o espaço disponível.
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Rudd Gullit |
Nada há de errado com
Gullit, evidentemente. Os "jogadores-pulmão", de grande mobilidade,
sempre foram importantes dentro do elenco futebolístico. Na hierarquia
clássica, porém, subordinavam-se aos artistas, aqueles capazes de criar o
espaço faltante por via da habilidade, prazer confiscado aos espectadores pela
aceitação (absurda) da infração intencional como parte da estratégia tática.
Em nossos dias,
Garrincha seria impensável. Tornar-se-ia um alvo ambulante, varrido de campo
após a primeira série de dribles através de trancos, obstruções, cotoveladas,
pontapés, carrinhos, agarrões, alavancas. Quando não, sofreria o desgaste de
ter que arrancar da linha do meio campo para escapar à armadilha do
impedimento, e suas habituais 15 jogadas de linha de fundo seriam reduzidas a
duas ou três.
Suplementarmente, sua
condição atlética, abalada pela carga de faltas e pelo esforço suplementar em
escapar à marcação desleal, sofreria danos irreversíveis em menos de cinco
anos, tempo máximo em que um craque mantém a forma atualmente. E, apesar de
tudo, o mais fanático dos torcedores nunca deixa de carregar, a caminho do
estádio, ao lado de seu evidente desejo de vitória a qualquer preço, um sonho
secreto, quase envergonhado: rever Garrincha ou Pelé, na forma de um sucessor
messiânico capaz de ressuscitar a essência mágica do futebol. Ainda que vestido
- se assim quiser o destino - com a camisa do adversário...
Não se trata de mera
retórica. Na decisão do primeiro campeonato de seniores, em pleno Pacaembu,
depois de assistir à derrota do Brasil para seu "eterno
rival", como dizem os locutores, a torcida decepcionada não se furtou a
aplaudir de pé um ponteiro esquerdo calvo chamado Oscar Más, porque jogou pura
e simplesmente de acordo com esse sonho que o mais empedernido fanático retém:
arisco e veloz, ele apostou ao tudo ou nada do drible, ganhou e perdeu, fintou
e foi desasrmado várias vezes, mas sobretudo travou com seu marcador um duelo
que não deixou ninguém sentado.
II
O objetivo central deste
livro reside no debate sobre o código de regras em vigor. Nesse sentido, supõe
que é preciso alterar a linha demarcatória do impedimento - que costuma
inutilizar exatamente a metade do espaço existente no campo de futebol - e
proibir severamente o recurso à infração sistemática enquanto tática.
A análise pressupõe que o futebol precisa regras propiciadoras de uma média de gols não inferior a oito por partida e, correspondentemente, um índice de faltas não superior a dez. Ambos os fatores, aliás, estão estreitamente vinculados. Quanto maior o número de faltas, menor o número de gols.
Ainda que com
insistência menor, outras normas também são abordadas. Entre elas, a do
penalty. Raro é o juiz que adota o mesmo critério para sancionar infrações fora
e dentro da área. Geralmente isso se deve ao cálculo de que, com uma média de
gols tão baixa como a atual, deve-se evitar, tanto quanto possível, tomar
decisões drásticas que definiriam o resultado do jogo.
Se o penalty geralmente se transforma em gol
e nem sempre a falta que o provoca é tão grave assim, talvez seja o caso de
refletir sobre a adequação da distância de 11 jardas, bem como sobre a
exigência de que o goleiro permaneça confinado à linha até o momento da
cobrança.
O questionamento de
regras tão antigas provavelmente desperterá a indignação ou a ojeriza dos
defensores da tradição - mas é justamente em nome de um passado não tão remoto,
simbolizado por nomes como Zizinho, Ademir, Jair, Didi, Rubens, Julinho,
Canhoteiro, Luizinho, Humberto, Ipojucan, Dequinha, Zito, Mengálvio, Tostão,
Dirceu Lopes, Dias, Pinga, Flávio, Nilton Santos, Djalma Santos, sem contar
Garrincha e Pelé, naturalmente, que a presente reflexão se propõe como uma contribuição
para devolver ao futebol o seu caráter de espetáculo, tão importante como o de
competição.
Esses são temas que
interessam ao mundo do futebol como um todo, tão importantes para brasileiros
como argentinos, espanhóis ou italianos, cujo futebol milionário padece -
dentro de campo, bem entendido - dos mesmos problemas: muitas faltas, poucos
gols, altas doses de defensivismo, esporádicas manifestações de jogo franco e
aberto.
Um espaço mais restrito é dedicado às mazelas próprias do futebol brasileiro, uma de cujas principais manifestações parece ser a forma de organização nos campeonatos estaduais, único no mundo - e não sem motivo. Pode ser resumidamente descrita como um híbrido monstruoso resultante do cruzamento entre a tradicional contagem por pontos com uma espécie amalucada de sistema eliminatório.
As conseqüências
costumam trafegar entre a injustiça evidente e o absurdo total; a melhor
ilustração desse caos planificado talvez seja o campeonato paulista de 1989, quando a melhor equipe do torneio foi desclassificada depois
de sua primeira - e portanto única - derrota.
Outros aspectos são
objeto de reflexões mais descompromissadas. Um capítulo dedicado à comparação
entre as escolas sul-americana e europeia, levando em conta fatores até aqui
pouco explorados, como o tipo de piso - lento ou rápido - característico dos
citados continentes, ou de seus centros futebolísticos mais importantes. A
questão - secundária, sem dúvida - dos uniformes faz jus a um pequeno
comentário devido à sua dimensão estética: não deixa de ser deplorável a pouca
originalidade responsável pela repetição ao infinito de camisetas monocolores
diferenciáveis apenas graças ao distintivo. Finalmente, e devido a uma
nostálgica paixão do autor, o jogo de botão, protagonizado por tampas de
relógio (feitas de celulose, material maravilhoso, do qual o acrílico é uma
contrafação deplorável), oficializado algo pomposamente como futebol de mesa,
foi evocado.
III
Quase todo livro preconizatório
costuma abrigar uma esperança, por modesta que seja, relativa a seu possível
efeito. A intenção destas páginas é contribuir para a restauração da habilidade
no trono do futebol, atualmente usurpado por dinastias bastardas: a violência,
o defensivismo, a especulação, traduzidos habitualmente pela estratégia do
"golzinho" de rebote ou contra-ataque sustentado depois por uma
eternidade no purgatório da cera, da catimba, das faltas e da retranca
eufemicamente designadas pela deplorável expressão "administração de
resultado".
Uma suposição fundamental
percorre o presente texto: não basta preconizar a volta do futebol arte. É
preciso criar as regras adequadas para consolidar sua soberania. Sem que os
primeiros legisladores pudessem ter previsto, o código atual
oferece uma grande vulnerabilidade a distorções consideráveis, bastando para
isso que a ética subjacente ao espírito do jogo seja abandonada.
Foi o que
aconteceu a partir do momento em que o profissionalismo ultrapassou certo
limiar e o futebol ingressou de corpo e alma nas turvas águas da lógica produtiva
associada ao industrialismo avançado. Leasing de jogadores, publicidade nas
camisetas, marketing dos espaços à volta do campo, há inúmeros exemplos desse
casamento por interesse.
Nem sempre o útil se
harmoniza com o agradável...
Mas o pior efeito desse
estado de coisas se reflete dentro das quatro linhas. Esse, entretanto, é
também o espaço sobre o qual a FIFA tem plena soberania. Cada copa do mundo é
uma espécie de mirante para observar as tendências mais recentes.
Trata-se de uma ocasião
mais do que propícia para pensar a necessidade de modificar e criar regras sob
cuja vigência não se possa jogar senão lealmente, tanto no que se refere à disputa
da bola como no plano tático. Para todos aqueles que apreciam o futebol,
práticas como a retranca, a utilização abusiva da lei do impedimento e a
infração intencional como recurso sistemático constituem verdadeiras ofensas.
Da contribuição de
jogadores e ex-jogadores, técnicos, cronistas esportivos, dirigentes,
torcedores, pode emergir um novo código, que facilite a emergência e a
trajetória dos craques, espécie ameaçada de extinção pelo desrespeito às leis
ecológicas responsáveis pela conservação de seu habitat: a disputa leal e o
espaço adequado.
Suplementarmente, um futebol definido pelo
binômio arte e emoção certamente estaria mais bem aparelhado para resistir à
violência, à manipulação política e às distorções econômicas. Voltaria a ser o
lugar adequado para a manifestação de uma forma de arte espontânea e
universalmente popular.
Sobre Franklin Goldgrub:
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1ª edição de Futebol, Arte ou Guerra (Ed. Imago) |
Possui graduação em Psicologia pela Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo (1979), graduação em História pela
Universidade de São Paulo (1973), mestrado em Filosofia pela Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo (1990) e doutorado em Lingüística Aplicada e
Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1997).
É professor titular da Faculdade de Psicologia da Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo. Possui experiência na área de Psicologia, com ênfase em
Intervenção Terapêutica e estudos nas seguintes áreas: Epistemologia da
psicanálise, metodologia psicanalítica, teoria psicanalítica, estruturalismo,
lingüística, aquisição de linguagem, constituição do sujeito, drogadição,
afasia, medicação psiquiátrica, psicosomática, antropologia estrutural,
conflito do Oriente Médio, esporte, tendo escrito onze livros a respeito (o
último -- ''Sargaços" - Teoria do método e teoria do sujeito em
Psicanálise - publicado em junho de 2013). Para consulta aos livros e demais
textos (artigos em jornais e revistas, aulas, resenhas e programas de estudo),
acesse www.franklingoldgrub.com
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