Quem, que goste de futebol, não tem guardado em algum
cantinho da memória um jogo inesquecível? Não qualquer jogo, mas aquele que
traga algum significado para retratar tamanha paixão. Por incrível que pareça, para
o fanático torcedor brasileiro, nem sempre esses jogos são feitos de vitórias
ou conquistas de títulos.
Por isso a importância de livros como esse: “Jogos
Memoráveis do Botafogo” (Editora iVentura), de Auriel de Almeida. Que outros
grandes clubes brasileiros revivam e eternizem esses momentos mágicos de tantos
torcedores. Vale lembrar que a iVentura já publicou o “Jogos Memoráveis do
Vasco”, o “Almanaque dos velhos Brasileirões” e vários outros títulos
importantes para a literatura esportiva brasileira. Confira em http://www.iventura.com.br/ .
Sinopse (da
Editora):
Participe
de uma deliciosa jornada pelos jogos que marcaram época na história do Botafogo
de Futebol e Regatas. No livro, que tem orelha do jornalista Mauricio Fonseca,
prefácio de Rui Moura e depoimentos na quarta capa de Sonja Martinelli,
torcedora símbolo do Botafogo na conquista do título de 1989, da cantora e
compositora Isabella Taviani, do jornalista Roby Porto, e da atriz, piloto e
jornalista Suzane Carvalho, são descritas 30 partidas inesquecíveis do clube.
Escolher
os jogos memoráveis de um grande clube ao longo de mais de 100 anos não é uma
tarefa fácil, mas necessária quando se pretende manter vivo para o torcedor
atuações de gala dos jogadores, vitórias inesquecíveis, períodos sublimes e
curiosidades que marcaram todos que estiveram presentes nos momentos narrados
ou tomaram conhecimento, seja através da TV, do rádio, da internet, do jornal impresso
ou de uma revista esportiva.
Baseado em um denso e cuidadoso trabalho de pesquisa, a obra nos brinda com
passagens
emocionantes que enchem de orgulho o torcedor. A viagem do leitor tem início em setembro de 1907, passa pelas vitórias dos anos 1930, avança pelos anos de ouro do fantástico time que tinha Garrincha, Nilton Santos e inúmeros outros craques, mostra partidas importantes da trajetória alvinegra nos anos 1960, detalha a conquista histórica de 1989 e termina com o título carioca de 2010.
emocionantes que enchem de orgulho o torcedor. A viagem do leitor tem início em setembro de 1907, passa pelas vitórias dos anos 1930, avança pelos anos de ouro do fantástico time que tinha Garrincha, Nilton Santos e inúmeros outros craques, mostra partidas importantes da trajetória alvinegra nos anos 1960, detalha a conquista histórica de 1989 e termina com o título carioca de 2010.
Prepare-se
para participar de uma deliciosa jornada pelos jogos que marcaram época na
história do “Glorioso”.
Apresentação
Por Carlos Fernando Rego Monteiro
Por Carlos Fernando Rego Monteiro
Somente
muito idealismo e amor ao esporte poderia concretizar o objetivo de lançar uma coleção falando
dos jogos memoráveis de grandes clubes do futebol brasileiro. A “Coleção
Grandes Jogos” nasce para ajudar na preservação da memória do esporte bretão em
nosso país pois, lamentavelmente, a documentação da história do nosso futebol
ainda é escassa, apesar do interesse crescente.
Escolher
os jogos memoráveis dos clubes ao longo de mais de 100 anos não é uma tarefa
fácil, mas necessária, quando se pretende manter vivos para o torcedor atuações
de gala dos jogadores, vitórias inesquecíveis, períodos sublimes e curiosidades
que marcaram todos que estiveram presentes nos momentos narrados ou tomaram
conhecimento, seja através da TV, do rádio, da internet, do jornal impresso ou
de uma revista esportiva.
Fonte
de conhecimento e consulta para os amantes do futebol e de deleite para os
apaixonados pelo clube do coração, a “Coleção Grandes Jogos” lança, agora, o
segundo volume da série: “Jogos Memoráveis do Botafogo”, descrevendo 30
partidas inesquecíveis do Botafogo de Futebol e Regatas. Baseada em um denso e
cuidadoso trabalho de pesquisa, a obra nos brinda com passagens emocionantes
que enchem de orgulho o torcedor.
Neste
segundo livro da coleção, a viagem do leitor tem início em setembro de 1907,
passa pelas vitórias dos anos 1930, avança pelos anos de ouro do fantástico
time que tinha Garrincha, Nilton Santos e inúmeros outros craques, mostra
partidas importantes da trajetória alvinegra nos anos 1960, detalha a conquista
histórica de 1989 e termina com o título carioca de 2010.
Então,
prepare-se para participar de uma deliciosa jornada pelos jogos que marcaram
época na história do “Glorioso”.
Prefácio
Por Rui Moura
Auriel
de Almeida é um botafoguense apaixonadíssimo que nasceu há quase três décadas na cidade
de Niterói, no Rio de Janeiro. Botafoguense desde sempre?... Não exatamente.
Embora seja filho de um torcedor do Glorioso, o nosso “investigador-escritor”
tinha outras “fervorosas” influências familiares muito próximas e teve que
lutar contra as tendências que o rodeavam, incluindo as dos colegas de escola,
que o instigavam para outra escolha.
Inicialmente,
o pequeno Auriel cedeu às pressões, mas a sua paixão por escudos mirava sempre
o que ele considerava mais lindo: o da Estrela Solitária. E a camisa alvinegra
também se mostrava mais bela do que as outras. Quando inquirido pelo seu pai
sobre a razão da sua escolha inicial, Auriel respondeu que era porque se
tratava da “maioria”. Papai, inteligente, respondeu-lhe que a maioria nem
sempre faz a melhor escolha, e exemplificou o raciocínio. Então, as profundas
dúvidas do nosso pequeno rapaz cresceram ainda mais.
Em
1990, após o bicampeonato carioca, Auriel já era realmente botafoguense, mas…
como dizê-lo aos outros?... Eis que, em 1992, se mudou para o bairro da Tijuca
e na nova escola assumiu-se orgulhosamente como botafoguense – definitivamente.
A consolidação chegou em 1993 quando, ao lado do pai, vibrou com a disputa de
pênaltis que levou o Glorioso à conquista da Copa Conmebol. Faltava algo mais
para que a paixão absoluta tomasse conta da mente, do coração e da alma do
nosso pequeno Auriel?
Sim…
faltava… Túlio “Maravilha”! Em 1994, com o seu jeito fanfarrão e goleador, o
craque encantou o nosso futuro “investigador-escritor”. Seguiram os títulos de
1995 a 1998 e, nos anos seguintes, Auriel assumiu o notável estoicismo
botafoguense de resistir à escassez de títulos, passando com distinção a última
grande prova e tornando-se um botafoguense da cabeça aos pés. E Auriel
transformou o “sofrimento clubista” em uma espécie de “luxo da dor” com a sua
incomensurável paixão pelo Glorioso – paixão sublimada muito acima da dor das
derrotas ou do prazer das vitórias.
Entretanto,
a sua curiosidade e a paixão pelo futebol e pelo Botafogo (pleonasmo?...)
abriram-lhe novos horizontes. Da atração profunda pelos escudos que
colecionava, Auriel passou à investigação em livros e revistas e, mais tarde, à
Internet. Descobriu as cisões amadoras e profissionais, a história da Taça
Brasil e tornou-se uma pequena enciclopédia para os seus amigos do colégio,
descrevendo, de memória, os títulos dos clubes, os anos das conquistas, os
nomes e a história de jogadores antigos, os causos curiosos etc.
A
universidade “agravou” a paixão pelo futebol, porque Auriel descobriu o método
científico e pôde tornar-se uma espécie de “profissional” da investigação
futebolística. Foi um caminho sem regresso: Biblioteca Nacional, Arquivo
Nacional, membro da RSSSF, colaboração em portais e páginas da Internet e,
finalmente, o seu primeiro livro, publicado em 2011: “Passos do Campeão”, obra
em que narra a par e passo a formidável conquista da Taça Brasil de 1968.
O profundo prazer de Auriel ao escrever sobre o Botafogo e
o sucesso público da sua obra fê-lo trilhar um novo rumo sem bilhete de volta:
a publicação editorial. E eis que num curto espaço de tempo concretiza a
segunda ideia: foco nos “jogos memoráveis” do Botafogo de Futebol e Regatas.
Nesta
magnífica obra, Auriel descreve brilhantemente 30 jogos memoráveis do futebol
botafoguense, incluindo as decisões de muitos títulos importantes e outros
jogos, tais como a maior goleada de todos os tempos no futebol brasileiro, o 1º
clássico com o Flamengo, a 1ª taça Rio-São Paulo de 1930, o 1º jogo
profissional, o “jogo do senta”, duas goleadas inesquecíveis sobre os
flamenguistas, o título continental e os títulos nacionais, a extraordinária
decisão contra a Juventus no Troféu Tereza Herrera, a inauguração do Engenhão
e… o último título carioca com direito a uma “cavadinha” que abateu o Flamengo
e um pênalti defendido pelo grande goleiro botafoguense.
A dificuldade
de Auriel de Almeida foi na escolha dos 30 jogos, porque o Glorioso tem mais
dezenas de títulos e jogos memoráveis na sua centenária e lendária história
futebolística. De fora ficaram partidas relativas a alguns títulos estaduais e
interestaduais, tais como os jogos decisivos dos títulos estaduais de 1912,
1930, o tri de 1932-33-34 e o título de 2006. Também não foram incluídas
diversas decisões da Taça Guanabara e da Taça Rio nem do Torneio Rio-São Paulo de
1966 e 1998, assim como dezenas de decisões em que conquistamos títulos
oficiosos de nível mundial, defrontando e vencendo equipes como o Barcelona,
Bayern München, Benfica, Borussia Mönchengladbach, Leeds United, Anderlecht,
Peñarol, River Plate, Boca Juniors, River Plate, Independiente e até seleções
nacionais como as da Argentina, da União Soviética, do México ou de Cuba.
Porém,
os leitores fãs de Auriel de Almeida podem ficar tranquilos quanto ao futuro,
porque este é apenas o seu segundo livro e as glórias botafoguenses continuarão
a brotar da “pena inflamada” do nosso “investigador-escritor”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário