Amantes da literatura esportiva, atenção! Mais um livro
que não pode faltar em sua biblioteca. Mais um livro sobre o centenário do
Santos FC que será lançado na próxima semana, no dia 10 de abril na Livraria Cultura
do Shopping Villa Lobos, em São Paulo. Quem assina “Santos 100 anos, 100 jogos,
100 ídolos”, (Editora Gutenberg) dispensa comentários: Celso Unzelte e Odir
Cunha, uma dupla de jornalistas que tabelam como Pelé e Coutinho.
Não é a primeira vez que ambos assinam uma obra juntos.
Há dois anos lançaram “O grande jogo”, sobre a história do clássico entre
Santos e Corinthians.
Isso porque Odir Cunha é santista e Celso Unzelte,
corintiano. No caso de Unzelte, ele mostra a torcedores e editores que essa
história de que jornalistas que assumem o time pelo qual torcem, podem fazer
obras tão perfeitas como esse “Santos 100 anos, 100 jogos, 100 ídolos”.
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Odir e Unzelte na apresentação do livro, em reunião do Memofut, no Museu do Futebol, SP. |
Unzelte ficou responsável pela elaboração do texto das
cinco primeiras décadas da história do Santos. A obra tem um tratamento gráfico
impecável e o conteúdo...não precisa dizer, fantástico, uma fonte inesgotável
de informação.
É o tipo de livro que não precisa ser lido tradicionalmente do
começo ao fim, mas para abri-lo quando quiser, em qualquer página para conhecer
histórias interessantes sobre o Santos e por tabela do futebol brasileiro.
Sinopse editora
Santos, 1912. Há 100 anos,
a cidade que procurava um clube à altura de sua importância acabou dando ao
mundo o time de futebol mais famoso de todos os tempos. Grande, porém, o Santos
F. C. sempre foi. Desde os tempos dos pioneiros Millon e Arnaldo. Do ataque dos
100 gols de 1927.
Do primeiro título de
campeão paulista, conquistado em 1935. Do bi de 1955/56, com Formiga, Tite, Del
Vecchio, Vasconcelos, Zito, Jair Rosa Pinto e Pepe, todos precursores ou
contemporâneos da Era Pelé. E quando o melhor jogador de futebol do mundo de
todos os tempos ganhou um lugar no time, já de 1957, o que era bom ficou melhor
ainda. O Santos passaria a encantar o Brasil, a América do Sul e o mundo – que
conquistou duas vezes.
Depois do Rei (que neste
livro ganha um capítulo à parte), o Santos seguiu enorme, ao ritmo do futebol
discoteca dos Meninos da Vila, em 1978; no embalo dos gols de Serginho Chulapa,
em 1984; contando com a juventude em doses duplas de Diego e Robinho, Ganso e
Neymar, neste novo milênio. Aqui, esses 100 anos são
contados por meio de100 jogos, 100 ídolos e milhões de emoções.
fonte:
Literatura na Arquibancada traz para você a apresentação
da obra feita pela dupla Celso e Odir.
Pelé e mais 100
Celso Unzelte
“Aos amigos, costumo dizer que, para mim, quando o
assunto é futebol, só uma coisa pode se comparar ao amor por um clube: o amor
pela história desse esporte. E que bela e apaixonante história apresenta o
Santos ao completar 100 anos.
Um dos amigos com quem partilho o amor pela história do
futebol é Odir Cunha. Com ele, já tive o prazer de assinar um livro, O
grande jogo, sobre os clássicos entre Corinthians e Santos. Agora, juntos,
contamos aqui os 100 anos do próprio Alvinegro Praiano, por meio de 100 jogos e
100 ídolos.
O Santos é o time da Era Pelé e do bi mundial de 1962/63,
sim, com muito orgulho. Mas, antes disso, já era o time de Millon, Arnaldo e
dos dois campeonatos santistas conquistados com apenas três anos de vida, em
1913 e 1915. De Feitiço, Araken e do ataque que fez 100 gols no Campeonato
Paulista de 1927. Do goleiro Ciro, do artilheiro Raul e do histórico primeiro
título paulista, em 1935. De Formiga, Tite, Zito, Del Vecchio, Pepe,
Vasconcelos e tantos outros que, com o bicampeonato de 1955/56, fizeram a taça
de campeão paulista voltar duas décadas depois à Vila Belmiro, antes mesmo que
Pelé se firmasse por lá.
Depois, viriam os Meninos da Vila – Nilton Batata, Juary,
Pita, João Paulo – e o inesquecível estadual de 1978. Serginho Chulapa e o Paulistão de 1984. Diego,
Robinho e o título brasileiro conquistado às pedaladas em 2002. Ganso, Neymar e
o tri da Libertadores em 2011.
Resolvemos deixar o Rei do Futebol de fora da conta, como
uma espécie de hors-concours. Ele ganha um capítulo à parte, e mais um
ídolo ganha espaço nesta já extensa galeria. Afinal, são tantos outros jogos
marcantes e tantos outros ídolos que você vai precisar de um livro inteiro para
conhecê-los melhor. Como este.
Espero que, ao lê-lo, você tenha o mesmo prazer que nós
sentimos ao escrevê-lo.”
A melhor parte dos
100 anos
Odir Cunha
“De nada valem os grandes feitos se eles não puderem ser
compartilhados com as gerações futuras.
Se vivêssemos apenas do presente, a cada
dia teríamos de aprender tudo de novo. Pois o passado ensina, orienta, educa,
enobrece.
Um livro como este, que divido com o amigo e notável pesquisador
Celso Unzelte, é de um valor incalculável. O esmero que o Celso e a Gutenberg
dedicaram a esta obra chega a ser comovente.
Espero que os santistas elejam Santos:
100 anos, 100 jogos, 100 ídolos como um de seus favoritos. A melhor parte
desses primeiros 100 anos da rica história do nosso querido Alvinegro Praiano
está aqui, com emoção e muita precisão.”
No capítulo referente aos “anos 10”, a origem do Santos,
documentada com jornais de época.
“São aproximadamente 14 horas de um domingo, 14 de abril
de 1912.
Na antiga Rua do Rosário, número 10 (hoje Rua João Pessoa), então sede
do clube Concórdia, em Santos, 39 pessoas se reúnem para fundar um time de
futebol.
Entre elas, está o futuro ídolo Adolpho Millon Junior, então com
apenas 18 anos.
Vários nomes são sugeridos – e em seguida rejeitados –,
como África Football Club, Associação Esportiva Brasil e Concórdia Futebol Clube,
este último por iniciativa de Álvaro de Barros Fontes, em homenagem ao clube
que emprestara seu salão para que aquela reunião pudesse se realizar. Até que
Antônio de Araújo Cunha sugere: “Por que não chamarmos nosso clube de Santos
Football Club?”. Eram 22h33. Acabara de ser fundado o Santos, primeiro clube
paulista a adotar o nome de sua cidade com absoluto sucesso.”
Sobre os autores:
Celso
Unzelte
Jornalista e pesquisador, nasceu em São Paulo (SP),
no dia 27 de fevereiro de 1968. Iniciou a carreira como repórter da revista
Placar, em 1990. Especializou-se na área de esportes, com ênfase na pesquisa
histórica. Foi repórter da revista esportiva Ação (que substituiu a Placar)
entre 1990 e 1991; editor da revista Veja Paraná (1991); da Placar (1991 a 1993
e 1997 a 2000); da editoria de Esportes do jornal Notícias Populares (1993); da
revista Quatro Rodas (1993 a 1997); do site netgol.com (2000/2001); diretor da
Revista Varig e da Revista da ABRALE(Associação
Brasileira de Leucemia), em 2008. Atualmente, é comentarista das televisões por
assinatura ESPN/ESPN Brasil, professor de Jornalismo na Faculdade
Cásper Líbero, em São Paulo, e editor do caderno semanal Esporte, do Diário do
Comércio. Tem dez livros publicados na área esportiva: Almanaque do Timão (Editora Abril,
2000, reeditado em 2005), Almanaque do Palmeiras (Editora Abril, 2004, em
parceria com Mário Sérgio Venditti), O livro de ouro do futebol (Ediouro,
2002), Grandes clubes brasileiros (produção independente, em parceria com
Marcelo Migueres, 2002; reeditado em 2004), Os dez mais do Corinthians (2008),
O grande jogo: o maior duelo alvinegro do futebol (2009, em parceria com Odir
Cunha), Jornalismo esportivo: relatos de uma paixão (2009), Timão: 100 Anos,
100 Jogos, 100 Ídolos (2009), Flamengo: Rei do Rio (2009) e a Bíblia do
Corintiano (2010). Foi consultor do Memorial do Corinthians, do Museu do
Futebol do Pacaembu e corroteirista do documentário Todo Poderoso: 100 Anos de
Timão (2010).
Odir Cunha
Nascido em São Paulo (SP), em 17 de setembro de
1952, formou-se em Jornalismo e atuou em jornais diários, revistas, emissoras
de rádio e de TV.
Ganhou os Prêmios Esso de Informação Esportiva em 1978 e
1979, além de três prêmios da Associação Paulista dos Críticos de Arte.
Tem 18
livros publicados, dos quais 11 sobre esporte e sete sobre o Santos.
Entre eles, “Time dos Sonhos – A História Completa dos Santos Futebol
Clube” e “Donos da Terra – A História do Primeiro Título Mundial do Santos”.
Também adaptou para o Português “O Sorriso do Futebol”, biografia não
autorizada de Ronaldinho Gaúcho, escrita pelo jornalista italiano Lucca Caioli.
Minhas duas paixões no futebol é o Bangu no Rio e o Santos em São Paulo.timaço do Bangu com paulo Borges, Aladim,cabralzinho e etc. é o grandioso Santos com Pelé me deixava muito feliz.
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