“A equipe de futebol é o muro do frontão
subitamente
inteligente.
É a tabela de bilhar dotada de gênio”
(Jean Giradoux)
Sobre Jean Giradoux
Diplomata,
romancista e escritor de peças teatrais. Francês nascido na vila de Bellac,
criador de uma modalidade impressionista de teatro, original mas excessivamente
marcada pela formação literária do autor. Estudou na École Normale Supérieure e
quando jovem viajou extensivamente pela Alemanha, Itália, Balcãs, Canadá e
Estados Unidos, onde passou um ano (1906-1907) como instrutor na Harvard.
Retornou à França e lutou na I Guerra Mundial, onde ferido duas vezes,
tornou-se o primeiro escritor a ser premiado pela Legião de Honra. Seguiu a
carreira diplomática e tornou-se conhecido como autor de vanguarda com romances
como Suzanne et le Pacifique (1921), Siegfried et le Limousin
(1922) e Bella (1926). Começou teatrólico com Siegfried (1928),
adaptado do romance homônimo, que lançou o diretor Louis Jouvet, com
quem trabalhou até a segunda guerra mundial e morreu em Paris. Suas peças
sempre caracterizaram-se par apresentar pares de opostos como o homem e Deus,
em Amphitryon 38 (1929), o mundo pagão e o Antigo Testamento, em Judith
(1931), a mulher e o homem, em Sodome et Gomorrhe (1943). Seguindo a
tradição clássica, escreveu as peças Électre (1937) e Cantique des
cantiques (1938) e foi autor de roteiros para o cinema como La Duchesse
de Langeais (1942) e Les Anges du péché (1944). Postumamente ainda
foi montada sua peça inédita La Folle de Chaillot (1946).
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